Por: Geraldo Cambongo
A fábrica de cimento localizada na província do Kwanza-Sul (FCKS) encerra mesmo oficialmente suas portas esta quarta-feira, 1 de Novembro, conforme previsto anteriormente de acordo com dados de responsáveis daquela estrutura empresarial, devido ao corte no fornecimento de combustível fruto da dívida considerada “saturada” que a mesma tem com a distribuidora Sonangol, causada pela subida do HFO de 25 kwanzas para 91 kwanzas.
Uma fonte da RNA citada hoje no programa Kiandando, avançou que no momento estão a decorrer negociações para encontrar a melhor via de se resolver a situação com o fim de se retomar o fornecimento do combustível, com vista a permitir que a cimenteira continue com as suas actividades.
Em conferência de imprensa no dia 19 de Outubro, o director da fábrica, Edmundo Ferreira, disse que a fábrica estava pronta para retomar a produção desde que se regularize o fornecimento de combustível.
A paralisação é uma realidade vivida pela fábrica há cerca de duas semanas, altura que terminou o clinquer que se encontrava em stoque.
Em funcionamento, a fábrica empregava cerca de mil funcionários entre angolanos e expatriados, produzindo diariamente um milhão e 200 sacos por dia, vendidos no mercado paralelo entre 900 e 1250 kwanzas, contra os 2500 kwanzas actuais.